Dizem que o ser humano só conhece
o amor incondicional quando o seu primeiro filho nasce. Eu não sou mãe, no
entanto, ouso discordar de tal afirmação. Para mim, é o mesmo que dizer que só
se constrói amizades verdadeiras na infância. Eu tenho amigos sinceros que não
os conheci quando criança.
Eu tenho algumas sobrinhas e tem mais uma a caminho. De ser tia eu entendo
bem.
Lembro quando descobrimos a gravidez de cada
uma delas. Até hoje fico emocionada ao recordar os dias em que elas nasceram. Todas
as noites, antes de dormir, eu peço a Deus que as proteja e as torne invisível aos
olhos mal. Ouvir a voz de uma delas é capaz de transformar qualquer dia difícil
em um dia melhor.
Tem momentos que elas me tiram do
sério. São desobedientes, mal criadas e fazem ceninhas em público. Nessas horas
a gente tem que falar sério e ser firme, não é mesmo? Não, com “tia Cacá” não funciona
assim. Basta um sorrisinho daquele bem manipulador para eu voltar a fazer tudo
o que elas querem.
Eu vou às apresentações nos
colégios e mesmo que elas façam tudo errado ou que esteja um calor enorme por
causa da quantidade de gente, eu adoro e acho tudo lindo! Sim, eu sou uma tia
coruja.
É um amor tão grande que às vezes
eu tenho a sensação que nem cabe no peito.
As minhas princesinhas foram geradas no meu
coração, eu as amo incondicionalmente.
Ou é um mito que a pessoa só
conhece o amor incondicional quando se tem um filho ou eu sou realmente muito
abençoada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário