Dizem que eu vou lembrar do seu cheirinho de bebê para sempre.
Eu quero mais.
Quero que as minhas memórias fiquem impregnadas não apenas com o seu cheiro de bebê, mas também com a lembrança do toque do seu cabelinho macio nas minhas bochechas (isso é uma das coisas que mais gosto) e das suas mãozinhas fazendo carinho em mim durante a amamentação.
De como você busca o meu peito não apenas para se nutrir de alimento, mas, sobretudo, de afeto, consolo e amor.
Do som da sua risada inocente. Um riso fácil, farto e gostoso. Lindo de se ver e ouvir.
Da sua alegria ao me ver, como se eu fosse a pessoa mais importante desse mundo.
Quantas vezes, enquanto você dorme no meu colo, eu fico me perguntando "como pode um amor tão grande assim?" É clichê, mas é verdade, parece que nem cabe no peito.
E da série loucuras da maternidade: as vezes dói. Ai eu falo para mim mesmo: para tudo! Como pode o amor doer?
Eu realmente não sei... e essa é apenas uma das perguntas que hoje me deixam sem respostas.
Só sei que eu choro.
E mais maluco que o amor doer, é que junto com a tal dor de amor, vêm lágrimas de felicidade.
Doido demais, não é não?
Eu acho que só Deus mesmo para entender o coração de uma mãe.
Agora, uma coisa é certa: depois que você nasceu, metade de mim é amor e a outra metade é gratidão.
É muito melhor do que eu imaginava.
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