sábado, 7 de novembro de 2015

Não existe, no mundo, amor maior que o amor de uma mãe

Dizem que eu vou lembrar do seu cheirinho de bebê para sempre.

Eu quero mais.

Quero que as minhas memórias fiquem impregnadas não apenas com o seu cheiro de bebê, mas também com a lembrança do toque do seu cabelinho macio nas minhas bochechas (isso é uma das coisas que mais gosto) e das suas mãozinhas fazendo carinho em mim durante a amamentação.

De como você busca o meu peito não apenas para se nutrir de alimento, mas, sobretudo, de afeto, consolo e amor.

Do som da sua risada inocente. Um riso fácil, farto e gostoso. Lindo de se ver e ouvir.

Da sua alegria ao me ver, como se eu fosse a pessoa mais importante desse mundo.

Quantas vezes, enquanto você dorme no meu colo, eu  fico me perguntando "como pode um amor tão grande assim?" É clichê, mas é verdade, parece que nem cabe no peito.

E da série loucuras da maternidade: as vezes dói. Ai eu falo para mim mesmo: para tudo! Como pode o amor doer?

Eu realmente não sei... e essa é apenas uma das perguntas que hoje me deixam sem respostas.

Só sei que eu choro.

E  mais maluco que o amor doer, é que junto com a tal  dor de amor, vêm lágrimas de felicidade.

Doido demais, não é não?

Eu acho que só Deus mesmo para entender o coração de uma mãe.

Agora, uma coisa é  certa:  depois que você nasceu, metade de mim é amor e a outra metade é gratidão.

É  muito melhor do que eu  imaginava.